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Desvendando os Mistérios da UTL_CALL_STACK: Uma Aventura no Submundo do PL/SQL

Desvendando os Mistérios da UTL_CALL_STACK: Uma Aventura no Submundo do PL/SQL

Introdução

Caros colegas do mundo PL/SQL, preparem-se para uma jornada emocionante! Hoje, vamos explorar os recantos sombrios da UTL_CALL_STACK, uma ferramenta mágica que nos permite espiar os segredos dos programas em execução. Peguem suas varinhas (ou, neste caso, seus teclados) e vamos lá!

O que é a UTL_CALL_STACK?

UTL_CALL_STACK é como o mapa do Maroto para os desenvolvedores PL/SQL. Ela nos permite rastrear os passos dos nossos programas, descobrir quem chamou quem e até mesmo encontrar o culpado quando algo dá errado. É como um Sherlock Holmes digital, mas sem o cachimbo e o chapéu.

Como Funciona?

Profundidade Dinâmica e Profundidade Léxica

Antes de mergulharmos nas profundezas da UTL_CALL_STACK, precisamos entender dois conceitos cruciais:

  1. Profundidade Dinâmica: Imagine uma pilha de panquecas (ou crepes, se preferir). Cada panqueca representa um subprograma em execução. A panqueca no topo é o programa atual, e as outras estão empilhadas abaixo. A profundidade dinâmica é o número de panquecas na pilha. Se você está se perguntando “Como cheguei aqui?”, a profundidade dinâmica tem a resposta.
  2. Profundidade Léxica: Essa é a profundidade dentro do código-fonte. É como contar os níveis de aninhamento em um bolo de lasanha. Cada camada representa um bloco, função ou procedimento. Os blocos não afetam a profundidade léxica, mas os subprogramas sim.

Funções da UTL_CALL_STACK

A UTL_CALL_STACK nos oferece um cardápio de funções deliciosas:

  1. GET_SUBPROGRAM_NAME: Retorna o nome do subprograma em execução.
  2. GET_UNIT_NAME: Descobre o nome da unidade (pacote, procedimento, função) atual.
  3. GET_OWNER_NAME: Revela o dono da unidade (não, não é o gato do vizinho).
  4. GET_LINE_NUMBER: Mostra o número da linha onde estamos.
  5. GET_ERROR_STACK: Quando tudo dá errado, essa função nos dá detalhes sobre os erros.

Exemplos Práticos

Exemplo 1: “Quem me chamou?”
-- Executando o Exemplo 1
-- Saída esperada: "Estou no subprograma: anonymous block"
DECLARE
    l_subprogram_name VARCHAR2(100);
BEGIN
    l_subprogram_name := UTL_CALL_STACK.GET_SUBPROGRAM_NAME;
    DBMS_OUTPUT.PUT_LINE('Estou no subprograma: ' || l_subprogram_name);
END;

Resultado

Estou no subprograma: anonymous block

Neste exemplo, estamos usando a função GET_SUBPROGRAM_NAME para descobrir o nome do subprograma em execução. Se você está se sentindo como um detetive, essa é a sua chance de brilhar!

Exemplo 2: “Onde estou?”
-- Executando o Exemplo 2
-- Saída esperada: "Estou na unidade: ANONYMOUS BLOCK"
DECLARE
    l_unit_name VARCHAR2(100);
BEGIN
    l_unit_name := UTL_CALL_STACK.GET_UNIT_NAME;
    DBMS_OUTPUT.PUT_LINE('Estou na unidade: ' || l_unit_name);
END;

Resultado

Estou na unidade: ANONYMOUS BLOCK

Aqui, a função GET_UNIT_NAME nos mostra o nome da unidade atual. É como se estivéssemos usando um GPS para navegar pelo nosso código.

Exemplo 3: Utilização dentro de uma Package
CREATE OR REPLACE PACKAGE my_package AS
    PROCEDURE my_procedure;
END my_package;
/

CREATE OR REPLACE PACKAGE BODY my_package AS
    PROCEDURE my_procedure IS
        l_subprogram_name VARCHAR2(100);
    BEGIN
        l_subprogram_name := UTL_CALL_STACK.GET_SUBPROGRAM_NAME;
        DBMS_OUTPUT.PUT_LINE('Dentro de my_procedure: ' || l_subprogram_name);
    END my_procedure;
END my_package;
/
-- Executando o Exemplo 3 (dentro de uma Package)
-- Saída esperada: "Dentro de my_procedure: MY_PACKAGE.MY_PROCEDURE"
BEGIN
    my_package.my_procedure;
END;

Resultado

Dentro de my_procedure: MY_PACKAGE.MY_PROCEDURE

Conclusão

Com a UTL_CALL_STACK, podemos ser os detetives mais astutos do mundo PL/SQL. Então, meus amigos, continuem programando com um sorriso e lembrem-se: “Elementar, meu caro Watson!” 🕵️‍♂️

Valeuuuuu !

Referências

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